Os stúdios em São Paulo vão acabar?
Recentemente, a Prefeitura de São Paulo divulgou a primeira versão da proposta para o Plano Diretor, um dos principais norteadores da verticalização e outras transformações urbanas na cidade, que está em elaboração e prevê mudanças nas regras de habitação do município. Algumas dessas propostas dizem respeito aos stúdios, será que vão acabar?
Para quem não sabe, o plano diretor é o documento que guarda o planejamento de desenvolvimento do municipio, com a ordenação do uso e ocupação do solo, seu parcelamento, o disciplinamento das edificações, bem como as medidas de atendimento das necessidades de educação, saúde e higiene, habitação e transporte, principalmente para a população de baixa renda.
A prefeitura de São Paulo quer limitar as vagas de garagem para apartamentos menores de 35 metros quadrados. Em nota, a Prefeitura disse que a medida é proposta como forma de “desestimular a produção de microunidades habitacionais (studios) nessas regiões bem servidas de transporte público, que não tem atendido às necessidades habitacionais de núcleos familiares”.
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A revisão está em fase de consulta pública até 17 de fevereiro, pela plataforma Participe+. Segundo o Município, também serão realizadas audiências públicas e reuniões com conselhos municipais, com datas ainda a serem divulgadas. Até 31 de março, deverá ter uma versão atualizada entregue à Câmara Municipal, na qual passará por novas etapas de participação popular antes de ser votada pelos vereadores.
O boom dos microapartamentos na cidade de São Paulo foi surpreendente. De acordo com o Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis), entre os meses de junho de 2021 e maio de 2022 foram vendidos 69.614 novos imóveis, um aumento de 14,9% em relação aos 60.602 comercializados um ano antes.
Entre os destaques estão justamente as unidades na faixa entre 30 m² e 45 m², que compreendem estúdios e apartamentos de um e dois quartos. Esse tipo de imóvel liderou em lançamentos e vendas em maio. Em segundo lugar, o tipo de imóvel com maior crescimento é o das unidades com menos de 30 m².
Os bairros mais procurados e com mais ofertas, de acordo com o economista-chefe da instituição, Celso Petrucci, são Pinheiros e Jardins, na zona oeste, e, principalmente, a região da Vila Mariana, na zona sul da capital.
O perfil das pessoas que compram ou alugam esses imóveis, aponta o economista, é de jovens, solteiros, juntados ou recém-casados que buscam um lugar próximo de onde trabalham e estudam. Além disso, o empreendimento menor é mais barato e viável para esse público.
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Laiane Dantas
Produtora de Conteúdo do Homer