Financiamento Imobiliário: saiba qual indicar para seu cliente
A compra de um imóvel é, muitas vezes, o maior investimento que alguém faz ao longo da vida. É comum que o cliente tenha algumas dúvidas e o corretor de imóveis precisa estar atento a esse serviço para orientá-lo da melhor forma possível.
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Diversos bancos oferecem financiamentos. O que os diferencia são as condições de pagamento, como as taxas de juros cobradas, a duração dos contratos e o quanto do valor do imóvel pode ser financiado.
Atualmente, os principais bancos oferecem a simulação do crédito imobiliário através de seus sites. Assim, o cliente pode escolher as melhores taxas e condições de pagamento antes mesmo de ir à agência bancária.
Para que você possa orientar melhor seus clientes, vamos falar quais são as formas de financiamento imobiliário.
Há diferentes formas de fazer o financiamento de um imóvel:
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Utilização do FGTS para comprar o imóvel
Seu cliente pode utilizar os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para comprar um imóvel desde que seja para moradia própria. O Banco Central do Brasil definiu novas regras, em novembro do ano passado, quanto ao limite máximo de R$ 750 mil para o valor avaliado do imóvel nos estados de MG, SP, RJ e DF. Nas demais localidades do país, o teto passou a ser de R$ 650 mil, sendo o limite de utilização no valor de R$ 190 mil para financiamentos com recursos do FGTS. Segundo a Caixa Econômica Federal, o saque do FGTS também pode ser para amortizar, liquidar ou pagar parte de prestações de financiamentos imobiliários, desde que a operação tenha sido concedida no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
- Carta de Crédito do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo)
Nesta opção é possível o financiamento de imóveis residenciais novos, em até 35 anos. O limite de renda para financiar é de até 30% de acordo com a capacidade de pagamento do solicitante. Se o valor do imóvel financiado estiver nos limites do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), as taxas de juros não podem ser maiores que 12%. E o valor de avaliação do imóvel é de até R$ 500.000,00, desde que o valor de financiamento não exceda a R$ 450.000,00, segundo dados informados pela Caixa Econômica Federal.
- Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS (Pró-Cotista)
Nesta modalidade seu cliente terá até 30 anos para pagar. É possível financiar a aquisição do terreno e as obras para construção do imóvel. Porém, para ter acesso ao financiamento é necessário ter uma conta ativa do FGTS por no mínimo três anos. No caso da conta estar inativa, é preciso ter saldo superior ou igual a 10% do valor do imóvel. O limite do valor do imóvel é de R$ 500 mil e o financiamento pode chegar a R$ 450 mil.
- Financiamento direto com a construtora
Esse tipo de financiamento é somente para imóveis novos. Não é cobrado juros sobre o valor financiado durante a construção do imóvel, mas a construtora corrige o contrato pela variação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) a partir da data de assinatura do contrato. As construtoras também dão prazos menores para pagar o financiamento: geralmente em até 60 meses, podendo chegar a 96 meses. Porém, nessa modalidade, existem riscos muito maiores para os compradores. As construtoras financiam a construção do imóvel com um banco e este é hipotecado, ou seja, o próprio imóvel é dado como garantia. O risco está se a construtora falir e deixar uma dívida com o banco, o comprador pode perder o imóvel.
- Consórcios Imobiliários
Os consórcios são interessantes para quem não tem pressa para comprar imóvel. Nesta opção os juros são bem inferiores, o que torna baixo o custo final de aquisição do imóvel. O consorciado pode utilizar até 10% do valor do crédito para despesas com documentação do imóvel, entre elas: seguro, certidões e escritura. O participante paga mensalmente as parcelas, e aguarda para ser contemplado no sorteio ou se tiver dinheiro suficiente, pode dar lances para ser “o escolhido”. Há a possibilidade de usar o FGTS para lance e complemento da carta de crédito, para amortização e antecipação de parcelas. Segundo a ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), em 2013 o número de consorciados ativos teve um aumento de 9,6%. O setor fechou o ano com um volume recorde de 5,7 milhões de cotistas.
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