Do imóvel ao ativo: o novo jogo do corretor de confiança
O mercado amadureceu e o cliente também. Hoje, quem compra um imóvel não está adquirindo “apenas um lugar”, mas tomando uma decisão patrimonial e estratégica. É essa a tese central do artigo que você irá conferir agora: “Você não vende imóveis, você vende ativos”, escrito por Alberto Ramos Corcias, Sócio-Diretor da Human Academy, que inspira este conteúdo e provoca uma mudança de mentalidade essencial para corretores que querem liderar a próxima fase do setor.
Você não vende imóveis, você vende ativos.
Durante muito tempo, o corretor foi percebido como o elo final de um processo. Mostrava o imóvel, respondia dúvidas, conduzia a negociação. Mas os tempos mudaram. O cliente evoluiu. O mercado amadureceu. E aquilo que está sendo comprado já não é, há muito, apenas um bem de concreto. Hoje, vender imóveis é, acima de tudo, vender ativos.
Essa mudança de perspectiva redefine completamente o papel do profissional de vendas. Um imóvel não é só um lugar. É uma decisão financeira, emocional e patrimonial. É proteção, é investimento, é estratégia. E o corretor que compreende essa profundidade ocupa um lugar muito mais relevante na jornada de decisão do cliente.
Dois profissionais podem apresentar exatamente o mesmo imóvel. Um aponta a metragem, o acabamento, a posição solar e a distância até o metrô. O outro fala sobre a valorização média da região, o perfil de ocupação nos últimos anos, a rentabilidade histórica por locação e os indícios de escassez futura de imóveis com aquele perfil. Ambos dizem a verdade, mas só um está jogando o jogo certo.
Esse corretor não entrega argumentos decorados. Ele tem repertório. Ele ouve, diagnostica e conduz. Quer saber o que motiva a compra: renda passiva? diversificação? proteção familiar? um sonho? um plano de independência? Ele não empurra. Ele ajuda a dar clareza de decisão para o cliente. E confiança, no mercado imobiliário, não nasce do carisma. Ela nasce do entendimento real do que está em jogo. Surge quando o cliente percebe que está diante de alguém que não está tentando vender, mas ajudar a decidir. Que enxerga o imóvel como parte de algo maior. Quando isso acontece, o cliente para de comparar e começa a confiar.
Com o tempo, esse profissional não disputa espaço nos portais. Ele é lembrado por nome e indicado de forma espontânea. Participa das conversas importantes, das decisões relevantes, das histórias de vida que envolvem patrimônio. Ele se torna o corretor de confiança, porque entrega clareza, estratégia e visão.
Esse é o novo lugar da profissão. E quem o ocupar primeiro vai liderar a transformação do mercado, enquanto os demais ainda estiverem mostrando o terceiro dormitório e perguntando se a vaga é coberta.
Se você deseja operar nesse novo nível, comece pelas perguntas certas. As que nenhum cliente espera ouvir de um corretor:
- Você já possui outros imóveis?
- Você quer geração de renda, valorização ou diversificação de patrimônio?
- Seria um imóvel para você ter por tempo limitado ou sem prazo determinado?
- Qual a principal motivação para ter um imóvel como esse hoje?
Essas perguntas não afastam clientes. Atraem. Porque revelam preparo. Porque tiram o corretor do lugar comum. Porque fazem o cliente perceber que está diante de alguém que respeita o dinheiro, o tempo e o futuro dele. Esse é o mesmo princípio que levou nomes como Ryan Serhant e Aaron Kirman, nos Estados Unidos, a deixarem de ser corretores para se tornarem consultores de grandes famílias e investidores. O que os diferenciou não foi o número de imóveis vendidos, mas a capacidade de transformar transações em decisões com inteligência patrimonial. Hoje, comandam marcas globais e movimentam bilhões, mas tudo começou quando decidiram parar de mostrar imóveis e começaram a investir em relações de confiança de longo prazo. Não é necessário copiar o modelo deles. Mas é urgente entender o que ele representa.
Não se convenceu ainda? Segundo Philip Kotler, referência mundial em marketing, conquistar um cliente novo pode custar 5 a 7 vezes mais do que manter o atual. Por que não jogar a favor das estatísticas na sua carreira? A profissão de corretor está mudando. Rápido. E não se trata de substituir técnica por storytelling, nem de virar um analista de gráficos. Trata-se de assumir um novo lugar: o lugar de quem não mostra um espaço, mas conduz uma decisão. O lugar de quem não vende. Orienta. O lugar de quem entrega clareza quando o cliente mais precisa.
E quem entender isso agora, vai liderar o mercado de amanhã.
O que vem por aí…
Este é o ponto de partida de uma série que aprofunda o papel do corretor no mercado, com visão prática e foco em resultado. Em parceria entre o Homer e a Human Academy, traremos novos conteúdos para acelerar sua capacitação com estratégia, método e um ensino de qualidade. Fique por perto e acompanhe os próximos conteúdos.
quero um site versatil para arquivar clientes em negociação. cadastro de clientes. boletos das incorporaçoes.etc
José Carlos,
No Homer, você encontra algumas ferramentas que podem ajudar bastante nesse processo:
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Olá! Muito bom esse texto e de grade valia para os corretores que pretende evoluir e se manter no mercado
Edmundo, que bom que gostou! 😊
A ideia é justamente ajudar quem quer evoluir e se destacar no mercado.
Pode contar com o Homer nessa jornada… Estamos juntos! 🚀